Thursday, September 30, 2010

yoga dia #3

O 3º dia do desafio começa a trazer-me alguns problemas, dado que a liberdade de posturas dificulta o trabalho de estruturar a sequência com nomes reconhecíveis.

Ainda assim, o 3º dia trouxe uma sequência muito suave, toda realizada de pé.

Arms in Garudasana
Step back - Forward bend
Stretch back
Stretch to the right side
Stretch to the left side
Vrksasana

Já tive a investigar o vídeo de hoje: trata-se dos 5 rituais tibetanos. Vou aproveitar para escrever um pouco sobre a origem desses rituais, visto que penso ser interessante, não só a origem, como o conceito por detrás da prática regular destes rituais.

Wednesday, September 29, 2010

yoga dia #2

A sequência de ontem focou-se nos ombros e nas costas:

Plank
Chaturanga Dandasana
Bhujangasana
Anahata Asana
Twist
Marjaryasana / Bitilasana
Twist
Marjaryasana /  Bitilasana
Virasana
Toe Balance
Hands in Gomukhasana
Ustrasana

Tuesday, September 28, 2010

yoga dia #1

(Re)Comecei ontem o desafio dos 30 dias, com, aproximadamente, a seguinte sequência:

Paschimottanasana
Janu Sirsasana
Variação com uma das pernas para trás
Ardha Matsyendrasana
Upavistha Konasana
Variações para cada lado
Baddha Konasana
Iniciei esta sequência como inicio sempre: algumas voltas de saudação ao sol, para abrir os músculos, estimular e aquecer o corpo.

Já não fazia nada há um bom tempo, portanto, senti alguma tensão nesta sequência, especialmente ao nível das pernas. Mas como sempre, respeitei o meu ponto limite e não me esforcei minimamente para chegar logo ao ponto em que estava há uns meses atrás. Nem é esse o meu objectivo ao voltar a integrar uma prática diária de yoga. O que quero tem, na verdade, duas vertentes: a física e a psicológica.

Fisicamente, o yoga ajuda-me ao nível das dores e contraturas musculares. Trabalhando sentada toda o dia, o meu corpo fica demasiado moldado por essa postura e perde flexibilidade em determinadas zonas, daí que tenha sempre muita tensão nas pernas e ao nível das ancas. Consigo, também, maior fluidez de movimentos que ajuda a evitar esforços em determinadas posições.

Psicologicamente, é um lugar sereno, ao qual posso sempre recorrer. Quando faço yoga, estou só a fazer yoga, não penso em mais nada. Estou apenas com o meu corpo e o meu espírito, a trabalhar para o meu bem-estar. Sinto-me sempre mais leve depois de fazer yoga, mais calma e tranquila.


Hoje temos mais um vídeo e uma nova sequência.

Saturday, September 25, 2010

# 3

Há uns meses inscrevi-me num desafio para fazer yoga durante 30 dias. Fiquei algures no dia 26 ou 27 e não pude terminá-lo. Vou voltar a fazer; em princípio, começo hoje e talvez vá escrevendo diariamente sobre a minha prática de yoga. 

Nunca tive realmente a experiência de reflectir sobre uma prática de yoga, ou de meditação, mas acho que devia começar a fazê-lo. Acho que devia reflectir mais, sobretudo, para encontrar algo que me motive. Ou melhor, para me encontrar. Afinal, um dos objectivos do yoga é o encontro com o nosso eu, aquele eu que está sob todas as camadas de vida que lhe colocamos em cima.

Em tempos, confesso que tive medo de fazer yoga, porque tinha medo de descobrir que a minha vida era errada para mim. Mas agora estou disposta a ir à descoberta, talvez por já ter perdido tanto nos últimos meses, já não me resta muito a temer. Não me resta muito a perder.

E, como sempre, para mim, o caminho para o conhecimento é o yoga.

Friday, September 17, 2010

# 2

Já não sei bem há quanto anos o yoga está presente na minha vida. Oito, nove...? É, possivelmente, das coisas mais estáveis que tenho e à qual recorro mais vezes. A certeza de que posso sempre virar-me para o meu tapete de yoga, ou até mesmo um livro sobre yoga e saber que ali vou encontrar alguma coisa. Algum tipo de resposta.

Ultimamente, tenho-me dedicado a pensar no que pretendo fazer. Qual será o meu talento/dom; aquilo que é suposto eu fazer nesta vida. Muitos dizem que o sentido de realização acontece quando estamos a cumprir o nosso destino, quando fazemos realmente o que nos preenche o coração. Mas ninguém explica como se chega a essa parte.


"In this world, there is no purifier like wisdom; in time, one who is oneself perfected by yoga finds that wisdom in the self. / With wisdom as the highest goal, controlling the senses, and filled with trust, one reaches wisdom. Then, with wisdom reached, one goes quickly to the highest peace."

The Bhagavad Gita


Dito assim, parece fácil. Bastaria praticar yoga. Mas talvez se trate de uma prática de yoga que eu, até hoje, não consegui alcançar. Para começar, o que mais me falta é disciplina. Logo aqui, uma palavra fundamental para o yoga. Não pratico regularmente, também não medito regularmente, não me alimento correctamente (de acordo com os parâmetros do yoga), não sigo propriamente os yamas e nyamas (mais sobre isto num post futuro, quem sabe...). Pessoalmente, parece-me muito difícil conjugar tudo isto no mundo actual e às vezes é mesmo complicado encaixar todas estas coisas na vida que tenho. Mas, muitas vezes, penso que deveria fazer mesmo alguma coisa para encontrar o meu lugar.

Não pratico e nunca pratiquei yoga apenas pelos benefícios físicos. Embora, goste imenso da flexibilidade que dá ao corpo e que elimina muitas dores e contracções musculares, o melhor que fica após uns minutos de yoga é mesmo a sensação de bem-estar e a leveza da alma.

Admito que não me faltam óptimos motivos para esticar o meu tapete todos os dias, quatro vezes por semana, três... O que fosse, mas também sempre reconheci uma máxima do yoga: respeitar o nosso corpo e irmos ao nosso encontro e, de momento, sei que ainda não é altura para praticar yoga regularmente. Mas tenho meditado uns minutos antes de adormecer. Respiro devagarinho e durante esses minutos sinto apenas a respiração e o meu corpo.

E fico melhor.

Thursday, September 16, 2010

# 1

"How do I fulfil my duty so that I contribute to the overall harmony and right order of the universe?"

The Bhagavad Gita

Da procura do meu lugar.