# 8

 

(com muito em atraso por dizer, deixo aqui as primeiras estátuas, oferta da minha mãe, que compõem o meu primeiro "altar")

# 7

Pois é, passaram os 30 dias do desafio de yoga.

Foram, sem dúvida, 30 dias que irei, certamente, repetir novamente. Ainda pensei em continuar por aí fora e chegar aos 40, por exemplo. Mas ontem, tive saudades de dormir mais cedo.

Pontos positivos do desafio:

* o aumento de fluidez de movimentos do corpo;

* mais energia;

* menos dores corporais / musculares;

* força muscular;

* mais calma, menos tensões corporais e espirituais;

* sentir-me realizada por perceber que existem posições que não estão assim tão fora do meu alcance;

* sentir-me realizada por ter chegado ao fim.

Pontos negativos do desafio:

* como me é difícil fazer yoga de manhã, tive de deixar a prática para a noite, o que fazia com que me deitasse ligeiramente mais tarde do que o que gostaria.

Amanhã, parto para o retiro de fim-de-semana.

O primeiro retiro de yoga.

Mal posso esperar!

# 6 hanumanasana

Hoje, a minha prática de aula trouxe-me uma surpresa: hanumanasana quase completo.

Infelizmente, ainda só "quase consigo" com a perna direita para a frente.

Ainda assim, talvez mais umas semanas me tragam mais surpresas boas.

E amanhã será o dia 30!

# 5 do equipamento de yoga

O meu primeiro tapete de yoga tem entre 3 a 4 anos e tornou-se uma parte muito fundamental da minha prática de yoga, não só por ter sido o meu primeiro tapete, mas também por ter desenvolvido várias coisas nele. Com o tempo, foi perdendo aderência, mas continuo a gostar muito de praticar yoga nesse tapete. Estou habituada à textura, ao cheiro, aos contornos e dimensões.

Há pouco tempo, comprei um novo tapete de yoga (o verde), mais profissional. Já andava a pensar em comprar um há uns meses e o retiro veio acelerar um pouco essa compra. Ainda cheira a novo, ainda olho para trás para saber exactamente onde ficou o meu pé. Mas estamos a torna-nos bons companheiros.

Tenho também um zafu - almofada de meditação -, que foi uma prenda muito especial de alguém muito especial. Infelizmente, não medito tantas vezes quando gostaria (deveria?), mas uso a almofada muitas vezes como suporte em determinadas posturas.

Também me iniciei há pouco tempo com as correias/cintos. Ajudam-me a chegar mais longe em determinadas posturas, tanto com dificuldade, como com facilidade acrescida - depende do ponto de vista.

O saco comprei-o em conjunto com o meu tapete novo, dado que não teria outra forma para o transportar. Mas é grande e, por isso, servirá sempre para transportar outras coisas.

Ontem, decidi que não ia mais fazer yoga tantas vezes de pijama (eu sei, vergonhoso - mas o facto de fazer quase sempre à noite, faz com que seja mais prático trocar só a camisola por um top e trepar para o tapete). Comprei duas calças, dois tops e uma blusa que diz, simplesmente "Just Yoga". Não precisava realmente da camisola, mas achei-a muito gira e apropriada à tarefa (além de que combina na perfeição com uma das calças novas!).

Deixo-vos fotografias do meu material novo e velho.

No próximo fim-de-semana é o retiro. Espero ter fotografias para colocar aqui.

 

# 4

Pois é, o regresso ao trabalho destruiu o meu trabalho todo. Não vou sequer esforçar-me em tentar pôr as sequências em dia, mas fica o registo de que continuo a fazer o yoga até chegar aos 30 dias e, quem sabe, até os ultrapassar. Hoje concluí o dia 17.

Tenho trabalhado bastante os chamados backbends, agora que até comprei uma correia, consigo fazer mais coisas. Toda a ideia de abrir o coração tem-me apelado bastante. Da mesma maneira que tenho trabalhado muito a zona das ancas, onde fica acumulada tanta tensão emocional.

Mais uma vez, estou à procura de algum equilíbrio, de algum libertar de tensões emocionais e psicológicas através do yoga. E devo confessar que tem resultado muito bem. Hoje, por exemplo, cheguei exausta a casa e depois de ter feito a minha prática diária de yoga, senti-me bem. Sinto-me bem. Com energia e sem o peso que me costuma acompanhar em quase todos os momentos.

Pode ser que o yoga seja realmente o caminho para mim. Talvez seja esta a formação que eu deva procurar, talvez seja este o caminho a seguir. Acredito que não por acaso que me sinto sempre tão bem quando faço yoga, tão mais leve e aberta.

Talvez.

E aproveito: dia 30 e 31 deste mês vou participar num mini-retiro de yoga com ela.

E o retiro vem daqui.

yoga dia #6

Ontem cheguei ao dia 6 do desafio. Não é muito, mas tendo em conta que não fazia nada há meses, tem um pequenino sabor de vitória. Até agora, sinto principalmente o esforço natural dos meus músculos, principalmente nos braços e nas costas, embora nas costas não consiga identificar se a dor é normal, ou se estou a esforçar demasiado alguma(s) postura(s). 

Ainda assim, tem sabido muito bem, especialmente a nível pessoal, conseguir provar a mim própria que ainda consigo ter alguma disciplina. Mas não me posso esquecer que agora estou de férias, por isso, consigo ter mais disponibilidade para fazer yoga. Mesmo durante a noite, porque não tenho de me deitar tão cedo.

Mas posto isto, avançamos para a sequência de ontem, uma variação da Saudação ao Sol tradicional:

Tadasana

Uttanasana

Left leg back into lunge

Kumbhakasana

Bhujangasana

Adho Mukha Svanasana

Left foot forward between hands into lunge

Right foot forward into Uttanasana

Tadasana

Uttanasana

Left leg back into lunge

Anjaneyasana

Kumbhakasana

Chaturanga Dandasana

Bhujangasana

Adho Mukha Svanasana

Left foot forward between hands into lunge

Anjaneyasana

Right foot forward into Uttanasana

Tadasana

Uttanasana

Left leg back into standing lunge

Twist

Forward bend

Kumbhakasana

Chaturanga Dandasana

Bhujangasana

Adho Mukha Svanasana 

Left foot forward between hands into standing lunge

Twist

Forward bend

Right foot forward into Uttanasana

Tadasana

yoga dia #5

Esta sequência é uma versão mais abrangente da chamada Saudação ao Sol - Surya Namaskar - e que apresenta algumas variações, dentro do estilo Vinyasa.

Adho Mukha Svanasana (bending knees, lift the right leg and step the right leg forward into lunge)

Standing lunge

Plank

Chaturanga Dandasana

Bhujangasana

Adho Mukha Svanasana (lift the left leg and step the left leg forward into lunge)

Standing lunge

Plank

Chaturanga Dandasana

Bhujangasana

Urdhva Mukha Svanasana

Adho Mukha Svanasana (lift the right leg, bend the knee and step the right leg forward between hands)

Eka Pada Rajakapotasana

Adho Mukha Svanasana (lift the right leg)

Adho Mukha Svanasana (lift the left leg, bend the knee and step the right leg forward between hands)

Eka Pada Rajakapotasana

Adho Mukha Svanasana (lift the left leg)

Adho Mukha Svanasana

Plank

Chaturanga Dandasana

Urdhva Mukha Svanasana 

Adho Mukha Svanasana (lift the right leg and step the right leg forward)

Utthita Parsvakonasana

Virabhadrasana II

Reversed Warrior

Utthita Trikonasana

Inner-thigh stretch

Twist

Plank

Chaturanga Dandasana

Urdhva Mukha Svanasana  

Adho Mukha Svanasana (lift the left leg and step the left leg forward)

Utthita Parsvakonasana

Virabhadrasana II

Reversed Warrior

Utthita Trikonasana

Inner-thigh stretch

Twist

Plank

Chaturanga Dandasana

Urdhva Mukha Svanasana  

Adho Mukha Svanasana

Tadasana

yoga dia #4

Afinal, houve uma troca com os vídeos e os 5 rituais tibetanos são do dia 14 e não do dia 4.

A sequência do dia 4 é uma sequência das posturas mais básicas do Yoga. São 4 posturas integradas entre si:

Plank

Adho Mukha Svanasana

Bhujangasana

Urdhva Mukha Svanasana

yoga dia #3

O 3º dia do desafio começa a trazer-me alguns problemas, dado que a liberdade de posturas dificulta o trabalho de estruturar a sequência com nomes reconhecíveis.

Ainda assim, o 3º dia trouxe uma sequência muito suave, toda realizada de pé.

Arms in Garudasana

Step back - Forward bend

Stretch back

Stretch to the right side

Stretch to the left side

Vrksasana

Já tive a investigar o vídeo de hoje: trata-se dos 5 rituais tibetanos. Vou aproveitar para escrever um pouco sobre a origem desses rituais, visto que penso ser interessante, não só a origem, como o conceito por detrás da prática regular destes rituais.

yoga dia #2

A sequência de ontem focou-se nos ombros e nas costas:

Plank

Chaturanga Dandasana

Bhujangasana

Anahata Asana

Twist

Marjaryasana / Bitilasana

Twist

Marjaryasana /  Bitilasana

Virasana

Toe Balance

Hands in Gomukhasana

Ustrasana

yoga dia #1

(Re)Comecei ontem o desafio dos 30 dias, com, aproximadamente, a seguinte sequência:

Paschimottanasana

Janu Sirsasana

Variação com uma das pernas para trás

Ardha Matsyendrasana

Upavistha Konasana

Variações para cada lado

Baddha Konasana

Iniciei esta sequência como inicio sempre: algumas voltas de saudação ao sol, para abrir os músculos, estimular e aquecer o corpo.

Já não fazia nada há um bom tempo, portanto, senti alguma tensão nesta sequência, especialmente ao nível das pernas. Mas como sempre, respeitei o meu ponto limite e não me esforcei minimamente para chegar logo ao ponto em que estava há uns meses atrás. Nem é esse o meu objectivo ao voltar a integrar uma prática diária de yoga. O que quero tem, na verdade, duas vertentes: a física e a psicológica.

Fisicamente, o yoga ajuda-me ao nível das dores e contraturas musculares. Trabalhando sentada toda o dia, o meu corpo fica demasiado moldado por essa postura e perde flexibilidade em determinadas zonas, daí que tenha sempre muita tensão nas pernas e ao nível das ancas. Consigo, também, maior fluidez de movimentos que ajuda a evitar esforços em determinadas posições.

Psicologicamente, é um lugar sereno, ao qual posso sempre recorrer. Quando faço yoga, estou só a fazer yoga, não penso em mais nada. Estou apenas com o meu corpo e o meu espírito, a trabalhar para o meu bem-estar. Sinto-me sempre mais leve depois de fazer yoga, mais calma e tranquila.

Hoje temos mais um vídeo e uma nova sequência.

# 3

Há uns meses inscrevi-me num desafio para fazer yoga durante 30 dias. Fiquei algures no dia 26 ou 27 e não pude terminá-lo. Vou voltar a fazer; em princípio, começo hoje e talvez vá escrevendo diariamente sobre a minha prática de yoga. 

Nunca tive realmente a experiência de reflectir sobre uma prática de yoga, ou de meditação, mas acho que devia começar a fazê-lo. Acho que devia reflectir mais, sobretudo, para encontrar algo que me motive. Ou melhor, para me encontrar. Afinal, um dos objectivos do yoga é o encontro com o nosso eu, aquele eu que está sob todas as camadas de vida que lhe colocamos em cima.

Em tempos, confesso que tive medo de fazer yoga, porque tinha medo de descobrir que a minha vida era errada para mim. Mas agora estou disposta a ir à descoberta, talvez por já ter perdido tanto nos últimos meses, já não me resta muito a temer. Não me resta muito a perder.

E, como sempre, para mim, o caminho para o conhecimento é o yoga.

# 2

Já não sei bem há quanto anos o yoga está presente na minha vida. Oito, nove...? É, possivelmente, das coisas mais estáveis que tenho e à qual recorro mais vezes. A certeza de que posso sempre virar-me para o meu tapete de yoga, ou até mesmo um livro sobre yoga e saber que ali vou encontrar alguma coisa. Algum tipo de resposta.

Ultimamente, tenho-me dedicado a pensar no que pretendo fazer. Qual será o meu talento/dom; aquilo que é suposto eu fazer nesta vida. Muitos dizem que o sentido de realização acontece quando estamos a cumprir o nosso destino, quando fazemos realmente o que nos preenche o coração. Mas ninguém explica como se chega a essa parte.

"In this world, there is no purifier like wisdom; in time, one who is oneself perfected by yoga finds that wisdom in the self. / With wisdom as the highest goal, controlling the senses, and filled with trust, one reaches wisdom. Then, with wisdom reached, one goes quickly to the highest peace."

The Bhagavad Gita

Dito assim, parece fácil. Bastaria praticar yoga. Mas talvez se trate de uma prática de yoga que eu, até hoje, não consegui alcançar. Para começar, o que mais me falta é disciplina. Logo aqui, uma palavra fundamental para o yoga. Não pratico regularmente, também não medito regularmente, não me alimento correctamente (de acordo com os parâmetros do yoga), não sigo propriamente os yamas e nyamas (mais sobre isto num post futuro, quem sabe...). Pessoalmente, parece-me muito difícil conjugar tudo isto no mundo actual e às vezes é mesmo complicado encaixar todas estas coisas na vida que tenho. Mas, muitas vezes, penso que deveria fazer mesmo alguma coisa para encontrar o meu lugar.

Não pratico e nunca pratiquei yoga apenas pelos benefícios físicos. Embora, goste imenso da flexibilidade que dá ao corpo e que elimina muitas dores e contracções musculares, o melhor que fica após uns minutos de yoga é mesmo a sensação de bem-estar e a leveza da alma.

Admito que não me faltam óptimos motivos para esticar o meu tapete todos os dias, quatro vezes por semana, três... O que fosse, mas também sempre reconheci uma máxima do yoga: respeitar o nosso corpo e irmos ao nosso encontro e, de momento, sei que ainda não é altura para praticar yoga regularmente. Mas tenho meditado uns minutos antes de adormecer. Respiro devagarinho e durante esses minutos sinto apenas a respiração e o meu corpo.

E fico melhor.

# 1

"How do I fulfil my duty so that I contribute to the overall harmony and right order of the universe?"

The Bhagavad Gita

Da procura do meu lugar.